quarta-feira, 21 de julho de 2010

Fraturas

Fraturas











Quem que nunca nos bons tempos da escola não achava divertido testar a popularidade com aquelas inúmeras assinaturas no gesso por conta de uma fratura como essa foto emcima ? Ou aproveitou as regalias às quais esse tipo de enfermo tem direito? Mas como tudo na vida, sofrer uma fratura também tem seu lado ruim: quando a dor e as coceiras começam fica difícil reencontrar o lado divertido da situação! “Caiu? Bateu? Machucou?.” Os leitores com mais de 20 anos por certo lembram a campanha daquela pomadinha quase milagrosa. Praticamente elemento indispensável nas sacolas de primeiros-socorros dos atletas de finais de semana, o tal remédio tem suas limitações. Em caso de fratura, não há pomada que chegue! A quebra, total ou parcial, pode ser causada por uma pancada muito violenta, queda ou esmagamento do osso. Esse tipo de lesão está dividido em: Não existe o rompimento da pele, apesar do choque. O osso continua no corpo e a pele se mantém intacta. O que fazer: a)A fratura deve ser imobilizada com o uso de talas, dependendo das circunstâncias e do alinhamento do osso; b)Deve-se também deixar imóvel a articulação acima e abaixo da fratura para evitar qualquer movimento do local atingido;
c)Observar se a tala ficou muito apertada;
d)Checar a pulsação e a sensibilidade;
e)Manter o acidentado aquecido e em posição cômoda, quando possível.
Quando o osso fere e atravessa a pele. Por conta desse rompimento, as fraturas expostas exigem cuidados especiais. É seguido de hemorragia externa, além do alto risco de infecção.
O que fazer:
a)Jamais tentar colocar o osso novamente. O recomendado, para esses casos, é cobrir o local com gaze esterilizada ou pano limpo;
b)Se os ossos estiverem ainda alinhados, imobilizar com tala comum. Quando não, a tala inflável deve ser empregada, estancando a hemorragia, prevenindo assim a contaminação do ferimento;
c)Quando não for possível realinhar a fratura, deve-se imobilizá-la na posição em que estiver;
d)Verificar a pulsação e a sensibilidade. Nos casos em que há ausência de pulso e/ou sensibilidade, levar a vítima até o hospital mais próximo;
e)Remover a vítima em maca;
f)Conduzir o ferido para o hospital. A dor intensa, aguda e localizada pode ser a principal identificação da fratura.Tentar movimentar o lugar da lesão só vai piorar o quadro.
Fique atento para outros sintomas:

•Além da dor, nota-se grande sensibilidade do osso ou da articulação; •Dificuldade ao tentar movimentar a parte comprometida; O paciente também tem a sensação de adormecimento ou formigamento da região;
•É comum também a deformação do membro machucado após o inchaço e a pele arroxeada. O inchaço ou a deformação acontecem porque as chamadas seções ósseas se movimentaram, acumulando sangue ou plasma na região atingida. Comparar o membro lesionado com o sadio é uma técnica simples e eficiente de confirmar a deformação.
Saiba mais sobre fratura por stress:
A fratura por stress é um problema que antigamente era restrito aos atletas de alta performance (alto impacto) e militares (marcha por longa distância), mas hoje deve ser lembrado por quem pratica e lida com atividade física. Com o aumento do número de praticantes de esportes e a sobrecarga extra, que às vezes chegam a ultrapassar a resistência fisio-histológica do osso (principalmente corrida), além da intensidade dos treinos, as fraturas por stress podem acontecer por causa do esgotamento muscular (esforço excessivo) e a falta de absorção de impactos acumulativos. Invariavelmente, os músculos fadigados transferem a sobrecarga do stress para o osso ocorrendo a fratura por stress.
O que é fratura por stress? As fraturas por stress são fissuras microscópicas dos ossos, causadas por uma soma de quantidade de impacto. Esse esforço físico repetitivo aumenta as solicitações ósseas, que quando ultrapassam a resistência normal, ocorre a substituição da deformação elástica pela deformação plástica, isto é, não há retorno à situação anterior e, caso as exigências continuem, instalam-se microfraturas, prevalecendo então a reabsorção óssea. Nesta fase da evolução, tem-se uma alteração fisiológica, a fratura, no entanto sem aparente comprometimento anatômico (deformidade).
Como acontece? Pode se originar de um aumento muito rápido da intensidade, volume ou mesmo de uma mudança no tipo de treino (troca de calçado, tipo de piso, programa de saltos, etc.). A fadiga muscular pode também ter papel importante na ocorrência de fraturas por stress. Para cada milha que um corredor percorre, mais de 110 toneladas da força devem ser absorvidas pelos pés. Os ossos não são feitos para absorver muita energia e os músculos agem como absorventes de choque adicionais. Mas, quando os músculos se tornam cansados e param de absorver a maioria da energia, as quantidades mais altas de choque vão para os ossos. O osso envolvido é submetido a uma carga excessiva sem o devido respeito aos princípios de progressão e repouso, e inicia-se uma fratura da parte mais interna do osso (trabéculas ósseas), que pode, se não tratado, progredir para uma fratura completa (incluindo a cortical).
Qual a incidência? Estudos têm mostrado resultados que indicam que as mulheres têm mais fraturas por stress do que os homens. Muitos ortopedistas atribuem este fato a uma condição conhecida como “a tríade da atleta feminina”: # desordem alimentar (bulimia ou anorexia); # amenorréia (ciclo menstrual ausente); # osteoporose. Quando a massa óssea da mulher diminui, aumentam as chances de ocorrer uma fratura por stress.
As fraturas por stress ocorrem menos freqüentemente nos africanos se comparados aos caucasianos. Isso acontece devido a um BMD mais elevado (densidade mineral do osso). A incidência aumenta provavelmente também com a idade devido às reduções da BMD.


Primeiros socorros/Emergência Fraturas – Luxações – Entorses O esqueleto humano é a estrutura de sustentação do corpo sobre o qual se apoiam todos os tecidos. Para que possamos nos mover, o esqueleto se articula em vários lugares e os músculos que envolvem os ossos fazem com que estes se movam. Esses movimentos são controlados pela vontade e coordenados por nervos específicos. Existem diferentes formas de lesões nessas estruturas. Os ossos podem quebrar-se (fratura), desencaixar-se em alguma articulação (luxação) ou ambos. Os músculos e os tendões que os ligam aos ossos podem também ser distendidos ou rompidos.
FRATURAS: Podemos definir uma fratura como sendo a perda, total ou parcial, da continuidade de um osso. A fratura pode ser simples (fechada) ou exposta (aberta). Na fratura simples não há o rompimento da pele sobre a lesão e nas expostas sim, isto é, o osso fraturado fica exposto ao meio ambiente, possibilitando sangramentos e um aumento do risco de infecção.
No caso de fraturas, a vítima geralmente irá queixar-se de dor no local da lesão. O socorrista poderá identificar também, deformidades, edemas, hematomas, exposições ósseas, palidez ou cianose das extremidades e ainda, redução de temperatura no membro fraturado. A imobilização provisória é o socorro mais indicado no tratamento de fraturas ou suspeitas de fraturas. Quando executada de forma adequada, a imobilização alivia a dor, diminui a lesão tecidual, o sangramento e a possibilidade de contaminação de uma ferida aberta. As roupas da vítima devem ser removidas para que o socorrista possa visualizar o local da lesão e poder avaliá-lo mais corretamente. As extremidades devem ser alinhadas, sem no entanto, tentar reduzir as fraturas expostas. Realize as imobilizações com o auxílio de talas rígidas de papelão ou madeira, ou ainda, com outros materiais improvisados, tais como: pedaços de madeira, réguas, etc. Nas fraturas expostas, antes de imobilizar o osso fraturado, o socorrista deverá cobrir o ferimento com uma pano bem limpo ou com gaze estéril. Isto diminuirá a possibilidade de contaminação e controlará as hemorragias que poderão ocorrer na lesão. É importante que nas fraturas com deformidade em articulações (ombros, joelhos, etc), o socorrista imobilize o membro na posição em que ele for encontrado, sem mobilizá-lo.
EM ARTICULAÇÕES, IMOBILIZE O LOCAL SUSPEITO DA FRATURA, NA POSIÇÃO ENCONTRADA INICIALMENTE:
A auto-imobilização é uma técnica muito simples, que consiste em fixar o membro inferior fraturado ao membro sadio, ou o membro superior fraturado ao tórax da vítima. É uma conduta bem aceita em situações que requeiram improvisação. Esta técnica é também muito utilizada no atendimento de fraturas nos dedos da mão. Na dúvida, imobilize e trate a vítima como portadora de fratura até que se prove o contrário. Nas fraturas associadas com sangramentos significativos, o socorrista deverá estar preparado para atender também o choque hipovolêmico.
LUXAÇÕES: A luxação é uma lesão onde as extremidades ósseas que formam uma articulação ficam deslocadas, permanecendo desalinhadas e sem contato entre si. O desencaixe de um osso da articulação (luxação) pode ser causado por uma pressão intensa, que deixará o osso numa posição anormal, ou também por uma violenta contração muscular. Com isto, poderá haver uma ruptura dos ligamentos.
Os sinais e sintomas mais comuns de uma luxação são: dor intensa, deformidade grosseira no local da lesão e a impossibilidade de movimentação. Em caso de luxação, o socorrista deverá proceder como se fosse um caso de fratura, imobilizando a região lesada, sem o uso de tração. No entanto, devemos sempre lembrar que é bastante difícil distinguir a luxação de uma fratura. ENTORSES: Entorse pode ser definido como uma separação momentânea das superfícies ósseas, ao nível da articulação. A lesão provocada pela deformação brusca, geralmente produz o estiramento dos ligamentos na articulação ou perto dela. Os músculos e os tendões podem ser estirados em excesso e rompidos por movimentos repentinos e violentos. Uma lesão muscular poderá ocorrer por três motivos distintos: distensão, ruptura ou contusão profunda. O entorse manifesta-se por um dor de grande intensidade, acompanhada de inchaço e equimose no local da articulação. O socorrista deve evitar a movimentação da área lesionada, pois o tratamento do entorse, também consiste em imobilização e posterior encaminhamento para avaliação médica. Em resumo, o objetivo básico da imobilização provisória consiste em prevenir a movimentação dos fragmentos ósseos fraturados ou luxados. A imobilização diminui a dor e pode ajudar a prevenir também uma futura lesão de músculos, nervos, vasos sangüíneos, ou ainda, da pele em decorrência da movimentação dos fragmentos ósseos. Se a lesão for recente, esfrie a área aplicando uma bolsa de gelo ou compressa fria, pois isso reduzirá o inchaço, o hematoma e a dor.
IMOBILIZAÇÃO: Se o membro fraturado estiver dobrado, o socorrista não poderá imobilizá-lo adequadamente. Deverá então, com muito cuidado, aplicar uma tração manual para endireitá-lo, o que impedirá a pressão sobre os músculos, reduzindo a dor e o sangramento que estejam ocorrendo no local da lesão. A tração deverá ser aplicada com firmeza observando o alinhamento do osso até que o membro fique totalmente imobilizado. Se o socorrista puxar em linha reta, não causará nenhuma lesão. No entanto, recomenda-se não insistir na manobra caso a vítima informar que a dor está ficando muito forte.
IMPORTANTE: * Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.

Apesar de ser um esporte “arte”, o futebol as vezes é coisa grave. Já vimos muitas vezes na televisão sobre as fraturas e lesões que os jogadores sofrem. Muitas vezes, são obrigados a abandonarem os gramados para sempre. Veja algumas imagens chocantes de fraturas graves em jogadores de futebol:










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